domingo, 20 de novembro de 2011

e um cinema

sentido eterno
fogo na corrente sanguínea
água como melhor veículo para o fogo
aquela construção velha já era
agora é um lote comprado
o que construirão nele?
talvez um shopping
com cinema para as vizinhanças
em um bairro que não tem quase nada
isso poderia ser um empreendimento e tanto

e aquela música real, meu
ou melhor, essa música real
segunda faixa de um disco tal
sem igual
morro peixe, morro sal
morro em áudio, não faz mal
morro sangue, morro sujo
morro sempre, anormal
morro agora, morto que sente
morro animal

ao

5 comentários:

KGeo disse...

bom texto, eu ainda estou meio confuso com a pasagem do cinema

Marijleite disse...

Nunca fui ao cinema =[ .

Primeira vez que visito o blog;bem legal esse texto/poema.

blog@dos humoristic disse...

HAHHA Gostei ;)

http://blogadosaki.blogspot.com
To seguindo :)

Dalyla Carvalho disse...

Gosto demais das poesias daqui, cada post que leio vejo muita criatividade. É daqueles que começo a ler... e não quero mais parar pra ver como termina!
Adooooooooro (:

Ps: Fico feliz por ter o link do meu blog por aqui *-* muito obrigada!!

Beijos

http://refugiopcional.blogspot.com/

blog@dos humoristic disse...

Muito bom ! Parabéns !
http://blogadosaki.blogspot.com