a boa música persistirá
o bom brinde persistirá
a esperança é viva cá
onde nós temos ainda ar...
a chuva lá fora...
a arte da vida
um ato de amor
queremos fazer parte de um povo simples
que se dá prazer ao cuidar de seus negócios
cuja labuta não é um fardo
mas uma conquista junto à competência
queremos paz
participar
queremos mais
queremos lar
o ser humano á capaz
é o mais completo dos seres
negar essa verdade em si mesmo
é negar a vida
não que nós não nos surpreendamos com os animais
eles são verdadeiras lições de vida
mas quem pode voar de fato
muitas vezes se faz de ingrato
na sala de estar dela
há um tesouro a se viver
talvez ela ame você
um bom pão, um bom gosto
vitaminas fiéis
estou mais disposto
não vá se esquecer
de flagrar o real
há tanto lá fora
que um dia você
irá mais que nunca
se surpreender
além do normal
deixe as nuvens cairem
amanhã estarei com elas novamente
em um bom sonho
lá no céu, e na terra
bistonto
_
escrito ao aroma do incenso Lua da Clove Brand
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
mãos ao alto
pular nos peixes
e navegar o mar
ir até o fundo
sem saber voltar
dias difíceis vêm e vão
abandono meu coração
às velas cheias de ventos
morro feito pato
e gosto muito, de fato
naveguei o mar de peito aberto
agora me jogo da ponte mais alta da cidade
de passatempo, força de vontade
triturar os pães de queijo
com um bom caldo de cana
sigo atento à próxima janela
e pulo pra cima e caio lá embaixo
até porque eu não desperdiçaria a oportunidade
de voar feito liberdade
começa aqui, acaba ali
narigudinha dando bobeira na livraria
se ela bobear o vento canta
devia ser um sonho
grandes verdades o vento traz
aconchega, acomoda em paz
quem seria eu pra merecer?
pulei também de um viaduto outro dia
amanhecer
saudade do frio
e do sentimento
de missão cumprida
pular do helicóptero lá no alto aquele dia foi muito pouco para uma semana
gostaria de encontrar quem me ama
pular do alto da minha cama
em um abismo infinito
fogo, mato, farto
cansei de voar, agora quero pegar fogo
sufoco
dia um, dia dois
um dia sim, um dia não
acelerar o caminhão sem freio do alto de uma montanha
também parece uma boa, relaxa
desbravar as terras
ser um conquistador
e depois amarrar os laços
e preso se jogar a um incinerador
bobagem
que a vida seja boa para ti, irmão
fica nessa não
mãos ao alto!
um novo salto
_
escrito ao som do álbum Piece of Mind do Iron Maiden
e navegar o mar
ir até o fundo
sem saber voltar
dias difíceis vêm e vão
abandono meu coração
às velas cheias de ventos
morro feito pato
e gosto muito, de fato
naveguei o mar de peito aberto
agora me jogo da ponte mais alta da cidade
de passatempo, força de vontade
triturar os pães de queijo
com um bom caldo de cana
sigo atento à próxima janela
e pulo pra cima e caio lá embaixo
até porque eu não desperdiçaria a oportunidade
de voar feito liberdade
começa aqui, acaba ali
narigudinha dando bobeira na livraria
se ela bobear o vento canta
devia ser um sonho
grandes verdades o vento traz
aconchega, acomoda em paz
quem seria eu pra merecer?
pulei também de um viaduto outro dia
amanhecer
saudade do frio
e do sentimento
de missão cumprida
pular do helicóptero lá no alto aquele dia foi muito pouco para uma semana
gostaria de encontrar quem me ama
pular do alto da minha cama
em um abismo infinito
fogo, mato, farto
cansei de voar, agora quero pegar fogo
sufoco
dia um, dia dois
um dia sim, um dia não
acelerar o caminhão sem freio do alto de uma montanha
também parece uma boa, relaxa
desbravar as terras
ser um conquistador
e depois amarrar os laços
e preso se jogar a um incinerador
bobagem
que a vida seja boa para ti, irmão
fica nessa não
mãos ao alto!
um novo salto
_
escrito ao som do álbum Piece of Mind do Iron Maiden
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
vitória da terra
a carne é fria
a carne é feia
a carne é algo para ser preservado
o espírito voa
o espirito vivifica
o espírito é o que dá sentido
sentir a madeira
destilar uma aguinha
eis um caminho de liberdade
eis um tom de harmonia
admirar e usar os mais belos metais
adornar nossos cantos, nossos víveres
dominar tudo e fazer nosso
o espírito é primeiro, o espirito é que faz
penetrar na terra
ser com o último grão
úmido, sulco, terra... e servir ao broto... gratidão
vou curtir o momento
esfaquear suas pernas
morder seu pescoço
arrancar coração
por hoje são momentos de terra
momentos de ação
vivamos o hoje
o aqui, por que não?
repartimos o pão
amor, emoção
batidas do coração aceleram
mas você volta ao tom
acabando com aparências
vencendo a cada dia
como um amigo leão
saudades das tintas
e de uma grande tela
pra brincar de verdade
trabalho e aquarela...
a carne é feia
a carne é algo para ser preservado
o espírito voa
o espirito vivifica
o espírito é o que dá sentido
sentir a madeira
destilar uma aguinha
eis um caminho de liberdade
eis um tom de harmonia
admirar e usar os mais belos metais
adornar nossos cantos, nossos víveres
dominar tudo e fazer nosso
o espírito é primeiro, o espirito é que faz
penetrar na terra
ser com o último grão
úmido, sulco, terra... e servir ao broto... gratidão
vou curtir o momento
esfaquear suas pernas
morder seu pescoço
arrancar coração
por hoje são momentos de terra
momentos de ação
vivamos o hoje
o aqui, por que não?
repartimos o pão
amor, emoção
batidas do coração aceleram
mas você volta ao tom
acabando com aparências
vencendo a cada dia
como um amigo leão
saudades das tintas
e de uma grande tela
pra brincar de verdade
trabalho e aquarela...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Shuffle simples - XI
Tenho Pearl Jam, Midnight Oil, Death, Black Sabbath e Enigma no meu carrossel, coloco pra sortear (shuffle) e cai a premiada faixa...
MIDNIGHT OIL - GUNBARREL HIGHWAY
MIDNIGHT OIL - GUNBARREL HIGHWAY
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
bem vestido em sua cama
relaxe a cabeça
arranque ela do pescoço
esfaqueie os pés
torne em sangue as panturrilhas
pinte as paredes
uma erva acende a outra
que reine a paz e a sabedoria
vivendo hoje todos os dias
um beijo, um queijo, uma alegria
instituto do prazer e da liberdade
pra viver não há idade
matando a sede e uma tal saudade
antes de mais nada, ser
eu, bem vestido em sua cama
você chega e se derrama
apertada em bem viver
não lembro mais o que é roupa
depois de lavar a louça
fui jogado em um alçapão
onde você é senhora de tudo
visto já o meu luto
pela sua vida que se esvai
eu te mato sem fronteiras na nossa terra de bem querer
assinada está a permissão concedida por você
morremos juntos, já não sei mais suportar
o tormento, a dor, a cura e a paixão
gosto de você também no chão
apanhando engasgada
sendo não mais e nem menos que nada
você já etá quase enterrada
quando consegue fugir
o ar é espesso
você me engole feito louca
toda a perdição ainda é pouca
transmutamos nosso viver
te abraço pra valer
choro e deixo você
sem saber como se esvai
a dor que nos unia
morta pelo clímax
ainda quero mais
_
escrito ao aroma do incenso Pachouli da Agni
arranque ela do pescoço
esfaqueie os pés
torne em sangue as panturrilhas
pinte as paredes
uma erva acende a outra
que reine a paz e a sabedoria
vivendo hoje todos os dias
um beijo, um queijo, uma alegria
instituto do prazer e da liberdade
pra viver não há idade
matando a sede e uma tal saudade
antes de mais nada, ser
eu, bem vestido em sua cama
você chega e se derrama
apertada em bem viver
não lembro mais o que é roupa
depois de lavar a louça
fui jogado em um alçapão
onde você é senhora de tudo
visto já o meu luto
pela sua vida que se esvai
eu te mato sem fronteiras na nossa terra de bem querer
assinada está a permissão concedida por você
morremos juntos, já não sei mais suportar
o tormento, a dor, a cura e a paixão
gosto de você também no chão
apanhando engasgada
sendo não mais e nem menos que nada
você já etá quase enterrada
quando consegue fugir
o ar é espesso
você me engole feito louca
toda a perdição ainda é pouca
transmutamos nosso viver
te abraço pra valer
choro e deixo você
sem saber como se esvai
a dor que nos unia
morta pelo clímax
ainda quero mais
_
escrito ao aroma do incenso Pachouli da Agni
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