relaxe a cabeça
arranque ela do pescoço
esfaqueie os pés
torne em sangue as panturrilhas
pinte as paredes
uma erva acende a outra
que reine a paz e a sabedoria
vivendo hoje todos os dias
um beijo, um queijo, uma alegria
instituto do prazer e da liberdade
pra viver não há idade
matando a sede e uma tal saudade
antes de mais nada, ser
eu, bem vestido em sua cama
você chega e se derrama
apertada em bem viver
não lembro mais o que é roupa
depois de lavar a louça
fui jogado em um alçapão
onde você é senhora de tudo
visto já o meu luto
pela sua vida que se esvai
eu te mato sem fronteiras na nossa terra de bem querer
assinada está a permissão concedida por você
morremos juntos, já não sei mais suportar
o tormento, a dor, a cura e a paixão
gosto de você também no chão
apanhando engasgada
sendo não mais e nem menos que nada
você já etá quase enterrada
quando consegue fugir
o ar é espesso
você me engole feito louca
toda a perdição ainda é pouca
transmutamos nosso viver
te abraço pra valer
choro e deixo você
sem saber como se esvai
a dor que nos unia
morta pelo clímax
ainda quero mais
_
escrito ao aroma do incenso Pachouli da Agni
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