sexta-feira, 22 de julho de 2011

deixe o telhado...

aquela hora era outra coisa
deixa passar
você vale um buraco de...

agora já era outra coisa
deixa pra lá...
sem um olho você estará

duas vezes chuvas de ácido no seu telhado
e na hora em que não tiver telhado
vai ser diferente
era outra coisa

matado afogado e trancado numa fossa de merda debaixo do meio da rua

2 comentários:

Almir Albuquerque disse...

Esse poema está um pouco ácido.. rsrsr É bastante forte e intenso, gostei.

Sobre o formulário de comentários, às vezes é só recarregar a página que ele funciona.

Grande abraço

Rama na Vimana
http://ramanavimana.blogspot.com/

Matheus Laville disse...

Muito bom o poema.....