quarta-feira, 30 de novembro de 2011

natureza bela natureza


aranhas
gaiolas
inferno
humano
central
natal
diafragma sanguíneo
amor
eterno

domingo, 27 de novembro de 2011

Lulu (Lou Reed & Metallica) - CD 2... observações


lulu - cd2

(...estas observações são apenas sobre o segundo cd do álbum...)

_ O Lars sola na primeira música, impagável, um solo muito bom.
_ Lars está de volta arranjando a música alucinadamente.
_ O som da bateria está alaranjado (supimpa).
_ A voz do Lou nas narrações é realmente feia, mas pode ser cativante se você entende a letra.
_ Cada uma das quatros músicas segue um lance de ter um só tema que fica se repetindo e repetindo até o final sem muita coisa nova (exceto arranjos).
_ Quase que acontece uma Unforgiven IV na faixa Junior Dad. Eles até colocaram uma nota buzinante igual tem nas Unforgivens... e a faixa acaba com uns pelo menos cinco minutos de entonações do tipo.
_ Só o riff de entrada do cd arranjado como é já valeu o álbum.
_ O baixo está podre de tão alto e pesado e mesmo assim não chama a atenção de quem ouve, tá escondido, algo que só o Metallica gosta e consegue fazer.

GOL DO VASCO! 2 x 1!
bye

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

conquista

o medo
o choro
a chuva
a deusa

me dê uma
forma de crer
e evoluir
liberdade ao ser

sem culpa
sem dúvida
conquista
sublime

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

e um cinema

sentido eterno
fogo na corrente sanguínea
água como melhor veículo para o fogo
aquela construção velha já era
agora é um lote comprado
o que construirão nele?
talvez um shopping
com cinema para as vizinhanças
em um bairro que não tem quase nada
isso poderia ser um empreendimento e tanto

e aquela música real, meu
ou melhor, essa música real
segunda faixa de um disco tal
sem igual
morro peixe, morro sal
morro em áudio, não faz mal
morro sangue, morro sujo
morro sempre, anormal
morro agora, morto que sente
morro animal

ao

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

terror pra quem fica

terror!
escuro e baixo teor

a garantia é lâmina fina
cortando a grana de quem fica
sem saber o que fazer
fazendo um louco de você

terror!
água e dopamina

terraço escuro e ensurdecedor
por tamanho silêncio e tamanha dor
outro dia você me ensina
a sobreviver por entre minas
não instaladas mas não vazias
em seus secretos tribunais

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

confiança

troncos
para a vida respirar
barrancos
para o sol verbalizar
sua fúria
aqui e em alto-mar
parados
seus pensamentos estão
em questionamento
por você mesmo
tente outra vez
não tente outra vez
o que fazer agora?
estará tudo perdido
em que confiar
quem conseguir
descobrir
se dará bem

domingo, 13 de novembro de 2011

ela desabafava em guilhotinas

ela gostava de desabafar em guilhotinas
não por opção, mas por traços de tragédia que a buscavam por vez e outra
muitas vezes e outras

perdia a cabeça
contava seus problemas
até um próximo dia em que
teria novamente a ilusão de ter cabeça
e antes que tragédia maior aconteça
guilhotina de novo ela irá buscar
e desabafar

em praça pública
ocasião não solene
à vista de todos
os que se aconcheguem
em volta de seu pescoço
é muita gente
ou gente pouca
até querosene
pra uma próxima etapa
de colocar fogo
em quem ainda geme

sábado, 12 de novembro de 2011

estaremos mil

entre horas
entre segundos
entre segundas
podemos ser

entre vida
entre mistério
entre a aquarela
podemos estar

entre zinco
entre cálcio
entre potássio
pra sempre estaremos?