segunda-feira, 30 de julho de 2012

tangente

vidas na pocilga
chance de outra vida
grato pelo sol
emotivo pela chuva
ela continua pisando uva
para a você dar de beber
e o gostinho da cerveja
pode destruir sua alma

dia de atrevida
sempre na descida
sem freio e sem contento
ela gostaria de ir um pouco mais rápido
tacar álcool e atiçar fogo em você
sobreviva

se o amor acabar
se o amor persistir
se o amor ficar
se o amor morrer
e ressuscitar
o veneno terá proveito
e você ainda continua suspeito
de amar demais

chuva de sol
lua de uva
uma cor proibida
dirija a curva
não saia pela tangente
não pise muito fundo
defunto

_
escrito ao som do álbum Neon Ballroom do Silverchair

2 comentários:

mariana prudêncio andreto disse...

Adorei demais,principalmente a última estrofe. *-*

Abraão B. Braun disse...

bacana cara